2 de novembro de 2008

Red nails dark thoughts

Ora uma semana volvida, uma frase se escapa. Sete dias depois do ponto final que terminou o último dito desta coisa que parece escrita, está um frio cortante lá fora e daqui vê-se bem o vento fininho, insinuando-se nas árvores junto ao lago. E talvez por isso, para aquecer os dedos, entenda-se, regresso à má língua, se assim quiser(em) ver estas minhas desgarradas considerações.
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Ora sendo assim, estou farta da pequenez desta gente egoísta que se passeia pelas ruas deste lugar, sem sentido de si, sem noção do nós, longe de perceber quão longe está de ser qualquer coisa mais do que o nada em que mergulha por iniciativa própria. Estas pessoas de crítica fácil, humor que me irrita, falsas palmadinhas nas costas e olhares de desprezo. Pobres! Soubessem quão acima das suas miseráveis vidas está a essência de alguns de nós. Sim, todos quantos, poucos talvez, se vêem mais além e caminham, sem falsas pretensões nem arrogância, apenas honestidade e clareza de pensamento, evoltos na magia da invejável diferença, sempre em sentido ascendente.
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Valha-me Deus e os Anjos e os Santos, porque não me critica quem nalgum deles não crê, porque as pessoas que o podem fazer são poucas. E dispersas. Rebanho destruído.
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5 comentários:

jumpman disse...

A sociedade em que, infelizmente, nos movemos.. Valha-nos mesmo as pessoas que são a excepção à regra. As que valem a pena. As que valerão sempre a pena.

MeninaLua disse...

Sem palavras...


beijinho*

O Profeta disse...

Esta humilde folha solta
Este Vento que fala docemente
Abre-se a alegria da terra
Ai este Sol de sorriso presente

Um manto tecido pelas brumas da manhã
Uma mão segue o Sol outra a emoção
O orvalho que dança no celeste
Ganha a cor da exaltação



Convido-te a pintares o teu olhar com as cores do arco-íris




Mágico beijo

Oliver Pickwick disse...

Estimada amiga! Ainda que bem escritas, percebo que nos últimos tempos as suas crônicas revestem-se de tons cinzas, carrancudos. Além disso, não vejo nenhum sinal de disposição em abrires a gaveta e retirar dali, uma aquarela multi-cor.
Espero que os próximos dias sejam tão coloridos e brilhantes quanto os seus cabelos.
Um beijo!

Anónimo disse...

As cores que a vida cruza na nossa mente são simplesmente o resultado da realidade...
Mas o melhor de tudo, sejam elas as que forem, as cores...
É que afinal estamos vivos e lúcidos para as distinguir...
Gostar ou não gostar, isso é outra coisa...