22 de outubro de 2011

Contradições e contratempos

Meses passados, uma vida inteira de pernas para o ar, as ideias confundidas e depois apanhadas para se porem em prática. E quando se pára, olha em redor e sente os últimos radiares quentes do Sol do ano, ouve-se o vazio. As paredes coloridas não têm o mesmo encanto, as sombras ao anoitecer são apenas isso, nada mais de mágico ou desafiador da imaginação. Apenas sombras, que chegam, como o frio de um Outono que teimou em se impor. São tantas as perguntas com apenas uma resposta, dura, pesada, triste, imensamente saudosa... para o bem do que há-de vir. Mas nada mais do que isso. Porque nunca mais portuguesa das palavras fez tanto sentido. Saudade.

1 comentário:

Afonso Faria disse...

... para o bem do que há-de vir.
escreveste.
e virá, podes crer.
Passei, há muito que não comento, continuo a gostar da forma como escreves, sentes.