26 de agosto de 2006

Na magia de um livro simples


E lia. Lia e deixava que outra vez o pensamento fugisse para aqueles tempos. Para outros tempos. Para os dias em que o seu poderio era... mágico. Não, não que agora o não possa ser também. Contudo, o encanto dos magníficos impérios, dos mitos e lendas que os rodeiam... esse jamais poderá repetir-se. E sentir-se.

Lia e deixava que a imaginação me levasse daqui por uns instantes. E me transportasse então para quando nascidas em berço de ouro, depois de uma vida de cortesia ou ascendendo na arte e profissão mais antigas do mundo, aquelas mulheres tinham... o mundo a seus pés. Literalmente.

Talvez quando reconstruir a minha máquina de cruzamento de séculos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Valha-nos, deus, que há gente viva, aí

Maria José disse...

Sim, ainda viva. Ainda respirando.

Viva, portanto, organicamente.
Mentalmente? Parece-me que também.

Com algumas cicatrizes. Azar.
Com algumas feridas. Azar maior.

jumpman disse...

"Lia e deixava que a imaginação me levasse daqui por uns instantes."

O melhor que uma leitura nos pode fazer..

***

Anónimo disse...

Tens uma vida inteira à tua frente.
Não importa o passado, venha o futuro.

KK