27 de fevereiro de 2007

Fez-se luz

Saber ler sem se distinguirem palavras escritas, é um desafio. E talvez nem tanto pela dificuldade, mas sem dúvida pela dedicação à causa [e consequência, porque não] inerente a esse embarcar e viajar sem saber [nem bem, nem mal] onde e como se chegará.

Ler um piscar de olhos, um franzir de sobrolho, uma ruga ao canto da boca, a pele arrepiada ao mais leve toque... toda a gente sabe? É... inato? Não comento; deixo no ar a questão que já vi respondida.

Ver lá no fundo do olhar, isso é outra história. Não temo dizer [e contrariar uma imensidão de convictos] que é mais fácil falar do que... bem, não é preciso completar. Até, porque ler o que se vê nesse lugar de refúgio, está ainda mais limitado [a quem não sei bem, nem encontro traços comuns nos capazes; antes lhes leio nesse local escondido um carinho e inteligência sem igual; apenas isso. E talvez o desejo imenso. Puro. Simples. Inquestionável. Imutável.].

2 comentários:

Chris disse...

"Ler um piscar de olhos, um franzir de sobrolho, uma ruga ao canto da boca, a pele arrepiada ao mais leve toque... "

(:

É só para quem pode e quem quer...

Beijo* (:

jumpman disse...

E como sabe bem, ler só um pouco do que vai nesse local escondido.

***