20 de fevereiro de 2007

Uma doente peculiar


Fere assim tantas susceptibilidades ter uma mente um pouco mais aberta e, pelo menos, não descartar desde logo diferentes formas de pensar, de agir, de ser?
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Honesta e sinceramente, anseio que não, caso contrário verei a minha conotação pontual de bruxa, definitivamente provada e exposta [para e por quem assim quiser] por não ter terminado aquela consulta e, com ar de altiva superioridade, atestado desde logo loucura àquela mulher pequenina e franzina que estivera diante de mim nos últimos minutos, repleta de convicções fora do comum e certa das suas capacidades extra-sensoriais. Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay...


Sincera e honestamente, até que não seria pior se as suas palavras, fruto de conversas com quem já partiu e se imortalizou na santidade, fossem realidade... dar-me-iam uma qualquer segurança e calma, motivação e crença, gosto e prazer, que perdi na mais repudiada sucessão de momentos... dar-me-iam o rumo que já não sei se quero.
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4 comentários:

Chris disse...

ui tantas mentes fechadas que há por aí, muitas vezes a idade e a vivência a isso contribuiram... mas é triste...

Beijo

Anónimo disse...

mentes fexadas...sim...
ha-as.
e smp ha-de haver...

cristina disse...

Por vezes precisamos de uma mão amiga de quem já partiu ou de quem conosco ficou, uma palavra que vem até nós, uma ideia ou pensamento... tudo pode ser importante e nada como uma conversa para esclarecer a mente.

jumpman disse...

Infelizmente fere.. Porque tem sido sempre mais fácil desprezar o que não se compreende. Fruto da nossa sociedade.


E talvez (roçando a certeza) as suas palavras fossem mesmo verdade.


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