9 de setembro de 2007

Acordei assim

Narciso, Dali
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Na alegria plena, na tristeza arrebatadora e sufocante, na vibrante felicidade eterna, no desespero intolerável, talvez roguemos, agradeçamos, rezemos, conversemos, supliquemos ao mesmo Deus. Será então mesmo preciso por de parte os instantes de silêncio em conjunto, aprendendo com as diferenças, e cair na banal crítica barata e desprezo mesquinho? "- Não!", dir-me-ão indignados os interlocutores, para logo e ao virarem costas, lançar em todas as direcções olhares, gestos e palavras abafadas na vergonha da sua pequenez. Pobres diabos.
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1 comentário:

jumpman disse...

Será, quem sabe, a realidade que muitos (ou mesmo ninguém) gostam de admitir.
Talvez por lhes lembrar como tacanhos e obtusos conseguem ser.

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