11 de julho de 2008

Letras

Há uma história escondida por entre as rugas da minha roupa. Um tempo que corre e uns momentos que fogem do passado, encontrando refúgio na memória crescente. Fugaz e insípida passa a hora do aperto cá dentro. E fica depois o nada ao escurecer. Corredores vazios de gente, silêncio avassalador. Uma fusão de saudade de ti. Deles. Do amigo. De mim perdida acho que não.

2 comentários:

Brain disse...

Há sempre coisas que ficam...
Há sempre coisas que preferiamos que não ficassem...
Há sempre coisas,
Escondidas,
Por entre as rugas.

As da roupa,
E as da pele.

Uma delícia este texto.

Um Beijo meu

Teste Sniqper disse...

Que bela prosa, só lhe falta um somzinho pranimar a turma e amarrotar a tanguinha....