Há uma história escondida por entre as rugas da minha roupa. Um tempo que corre e uns momentos que fogem do passado, encontrando refúgio na memória crescente. Fugaz e insípida passa a hora do aperto cá dentro. E fica depois o nada ao escurecer. Corredores vazios de gente, silêncio avassalador. Uma fusão de saudade de ti. Deles. Do amigo. De mim perdida acho que não.
2 comentários:
Há sempre coisas que ficam...
Há sempre coisas que preferiamos que não ficassem...
Há sempre coisas,
Escondidas,
Por entre as rugas.
As da roupa,
E as da pele.
Uma delícia este texto.
Um Beijo meu
Que bela prosa, só lhe falta um somzinho pranimar a turma e amarrotar a tanguinha....
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