1 de agosto de 2008

Touch

O cheiro da pessoa, da pele, do músculo, do cabelo rebelde, de cada recanto escondido e arrepiado. O calor húmido, que ferve ainda mais o ar aquecido pelo Sol lá fora. Um chegar perto, mais perto, muito perto; nem uma folha, nem um respirar, nada entre os olhares. Perto, tão perto que se confundem os sabores dos corpos, que se mergem perfumes. E deslizam esferas salgadas, devagarinho, entre poros de um abraço. À luz, à sombra, no escuro onde brilham olhos de gato; em qualquer lugar, em qualquer tempo. Desejo. Gente. Realidade.
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5 comentários:

Shelyak disse...

Lindo Lindo Lindo!!! E mais! Tem tanto de lindo como de intenso!!! ufffffffffffffff
Até apetece saltar para tal magia...
Beijinho :)

ContorNUS disse...

como é bom saborear os sentires nas tuas palavras...

Mena G disse...

Espectacular, a sua escrita.
Mexeu com os meus "nervos".
;)

jumpman disse...

O toque que arrepia e deixa saudades..

Sempre.

Ju disse...

touch...algo único, inesperado e sensorial...algo que nos transcende tamanha é a intimidade.

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