Ora uma semana volvida, uma frase se escapa. Sete dias depois do ponto final que terminou o último dito desta coisa que parece escrita, está um frio cortante lá fora e daqui vê-se bem o vento fininho, insinuando-se nas árvores junto ao lago. E talvez por isso, para aquecer os dedos, entenda-se, regresso à má língua, se assim quiser(em) ver estas minhas desgarradas considerações.
.
Ora sendo assim, estou farta da pequenez desta gente egoísta que se passeia pelas ruas deste lugar, sem sentido de si, sem noção do nós, longe de perceber quão longe está de ser qualquer coisa mais do que o nada em que mergulha por iniciativa própria. Estas pessoas de crítica fácil, humor que me irrita, falsas palmadinhas nas costas e olhares de desprezo. Pobres! Soubessem quão acima das suas miseráveis vidas está a essência de alguns de nós. Sim, todos quantos, poucos talvez, se vêem mais além e caminham, sem falsas pretensões nem arrogância, apenas honestidade e clareza de pensamento, evoltos na magia da invejável diferença, sempre em sentido ascendente.
.Valha-me Deus e os Anjos e os Santos, porque não me critica quem nalgum deles não crê, porque as pessoas que o podem fazer são poucas. E dispersas. Rebanho destruído.
.
.
.