23 de novembro de 2008

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Queria mudar esta vida e não posso. Queria dormir de outra maneira e não posso. Fico com um punhado de letras não escritas, desinteressantes para toda a gente e sem significado para ninguém. Fecho o livro da saudade do que não existe ou do desalento triste do que é, para pessoa alguma espreitar as linhas lagrimais aí dormentes. Para só eu ver e mais ninguém chorar.

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4 comentários:

jumpman disse...

Uma vida diferente.. Um acordar melhor e leve.

Diferente..

Oliver Pickwick disse...

Cometemos enganos. Como, por exemplo, supor que não podemos mudar as nossas vidas, e de igual modo, considerarmos que um punhado de letras não escritas não resultam em significados para ninguém. Como sabe disso? Julgar o próprio ato nunca foi uma especialidade da raça humana. Temos álibis demais.
A flor quase rubra, em primeiro plano, da fotografia, não será um sinal de que a estrada da melancolia, como tudo na vida, tem um fim?
Um beijo!

Anónimo disse...

Mudar a vida será solução?
Talvez...
Ou melhor mudar de vida, partir e não olhar para trás, deixar as palavras espalhadas, as dores, as lágrimas...
O vento da vida que as leve, que as entregue a quem as provocou...
E se foi a vida, então a vida que fique com elas...
Abre o teu livro amiga, olha para essa folha branca, de nome futuro e começa por traçar uma simples linha, um pouco todos os dias, e assim um caminho irá surgir e por ele vais caminhar liberta e feliz...
Vive amiga.
Beijitos

Alma Nova ® disse...

Não se pode mudar a vida, mas a forma como por ela caminhamos. Deita fora os pesos que carregas, entrega-os a essa tal vida que tos fez carregar.
Olha em frente, traça o rumo e pinta-o de sorrisos, lágrimas e abraços...e tudo o mais que vier. E o futuro irá acontecer, salpicado pelas tuas palavras, que sempre falaram de Vida.