O que vês quando olhas?
Talvez o espelho.
Quiça vislumbres um pouco do reflexo.
Mas certamente não vês a realidade. Oh!, como está longe desses olhos tão abertos e que mais não percebem senão o desejo que lhes chega bem lá do fundo da emoção. Como está distante da mão que estendes, timidamente mas com tão grande confiança [em nada, afinal]. Como está longe.
Quiça vislumbres um pouco do reflexo.
Mas certamente não vês a realidade. Oh!, como está longe desses olhos tão abertos e que mais não percebem senão o desejo que lhes chega bem lá do fundo da emoção. Como está distante da mão que estendes, timidamente mas com tão grande confiança [em nada, afinal]. Como está longe.
Porém não vês.
Não sentes realmente a imagem que te vai rodeando.
É pena.
Mas não a vês.
Algum dia levantarás a cortina que agora te cega? Se tiveres força.
Sobretudo se quiseres. Porquanto a ilusão pode ser mais doce.
Não sentes realmente a imagem que te vai rodeando.
É pena.
Mas não a vês.
Algum dia levantarás a cortina que agora te cega? Se tiveres força.
Sobretudo se quiseres. Porquanto a ilusão pode ser mais doce.
2 comentários:
Em dias com o os de hoje (escuto a tua "música" do Hi5), prefiro fechar os olhos.
É este o momento em que "vejo" melhor. Ou melhor, é neste momento que eu não vejo, porque não quero ver, e vejo "o que tenho [a] ver".
Em dias como os de hoje recorro às leves ligações etéreas, absolutamente fundamentais para "me" sentir bem.
Kaprik
Realmente podemos escolher em alturas da nossa vida o que queremos ver. Essa cortina pode tomar contornos diferentes à medida que a nossa vida se desenrola. E para muitos é mais fácil viver com essa cortina que cega, mas que também dá um conforto, falso é verdade, mas suficientemente verdadeiro para fazer acreditar numa dada fantasia. E o querer para se levantar essa cortina muitas vezes não está lá. Porque pode ser mais cómodo um mundo assim.
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