30 de outubro de 2006

Escritos

Eram afinal só palavras. Uma série de letras e vírgulas, pontos finais e reticências.

Seria quem as mostrou aos seus olhos, que delas fazia mensagem sem igual? Ou seria antes o quando em que chegaram?
Seria o desejo de acreditar no que lhe diziam no silêncio do papel, que as coloria na noite escura, lá fora? Ou seria da falta dele que nasceu uma sensação de frio, bem lá no fundo de tudo?


Questões sem resposta surgindo em quem as não quer encontrar. Nem recordar a mágoa de há muito ter desistido.

Afinal, eram só palavras. Uma série de letras e vírgulas, pontos finais e reticências sem que se lhe encontre.


Só palavras.




Mas tudo isto me deixa pensante.
Palavras.



Só?

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu nunca acreditei em palavras, pois sei que uma acção vale mais que um milhõs de palavras...

**

jumpman disse...

Talvez seja mesmo assim, as palavras associadas, a quem as escreveu, ao momento, às sensações despertadas.

E por mais que se tente não encontrar respostas em tais palavras, se calhar acaba-se mesmo por as procurar, porque poderão ser sempre mais que só palavras.

***