Na confusão, na dúvida, na incerteza, no sorriso desenterrado e mostrado para não os fazer sofrer, veio à tona a memória de uma noite no cinema.
Um filme. Imagens vivas gravadas numa película. Gente diferente. Corpos humanos, híbridos intrigantes. Sin City.
Até que não me importava de viver com e naquelas cores, num lugar assim deserto e olhado de lado pelos puritanos. De viver aquelas histórias cruzadas; um dia em páginas aos quadradinhos e, de súbito, num grande écran.
Seria como que uma viagem [comigo?] sem motivo mas com destino. Uma espécie de mergulho no escuro, de afogamento e descoberta de novas ruas, diferentes bancos de jardim, recônditas matas chuvosas, becos sem luz, mansões desabitadas [geladas pelo passar do tempo, pontualmente aquecidas por corpos perdidos na viagem e famintos de... tudo] e seres... pecadores, em princípio.
Talvez em sonhos.
2 comentários:
Talvez não fosse um mau cenário para viver. Entre esses seres pecadores, alguns com toques de santo.
***
uma utopia que parece tão próxima.
bom texto*
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