12 de julho de 2007

Uma recordação, na contenção das minhas palavras

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Foz, 2006

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No meu silêncio...
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Sonho-te a todo o instante
Ouço a rotação do teu eixo
Distingo-te por todo o lado
Na chuva que apanho das folhas
das palmeiras quando abanam
Nas searas que ondulam
pelo vento dançando
Sei que vais chegar
ao primeiro cheiro da tangerina
Vais aparecer ao fundo da rua
no momento em que acelerar o coração
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Não digas nada
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As tuas mãos
Beijo-as

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[João Gil]

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6 comentários:

HNunes disse...

O sentir daquele que ama. A presença constante do amado(a). É assim na vida quando se gosta.
Gostei
Bjos

Sleeping Angel disse...

A felicidade aguarda: Aqueles que choram; Aqueles que sofrem; Aqueles que buscam; Aqueles que se têm esforçado; Aqueles que por qualquer motivo deixam cair uma lágrima; Aqueles que se magoam; Aqueles que aparentam ou estão perdidos; Aqueles que, simplesmente vivem e deixam viver...
Porque só estas sabem dar valor às pessoas que nos rodeiam. Porque só estas sabem dar valor a uma simples vontade de sorrir, de dar uma gargalhada. Porque só estas vão sabendo dar valor há tão "complexa" e universal palavra FELICIDADE.

Raquel Branco (Putty Cat) disse...

excelente poema do Gil...como sempre.

Anónimo disse...

Não digo nada...
Digo simplesmente, gostei...
Continua, fazes falta.

jumpman disse...

"As tuas mãos
Beijo-as"


***

Angell disse...

O amor faz-nos sentir estas coisas... :)

Bjs!