Deita-te comigo. Lê as histórias que te conto sem falar.
Está escuro
e o silêncio ouve-se atrás da porta.
.Posso deixar a cabeça cair em ti
e fazer de conta que as horas pararam.
Não te peço, olho-te nos olhos
e digo-te como estar sozinho enlouquece,
ali, sem ver a luz,
sem nada que valha a pena,
sem ninguém
a quem dizer
olá.
.
E por isso deslizo um abraço.
E fico longe dali. Tão longe dali e de tudo o que se esconde nos becos do vazio.
.Tão perto de um boa noite.
.
9 comentários:
Tocam-me as palavras com a subtileza de uma penumbra nostálgica que carrega a imagem de ternura e de tristeza.
E eu deslizo também um abraço. Daqueles que dizem que aqui podes fugir ou simplesmente encostar a cabeça e esquecer tudo o resto. Por um momento e por uma vida inteira.
Deslizo um abraço e um olhar cúmplice.
Hoje e sempre.
É como tomar absinto e resignar-se com a fada verde. É preferível correr o risco dos becos vazios. Afinal, tudo ou nada, é da natureza humana.
Beijos!
Um faz de conta que conta a nossa história...
:)
Gostei bastante...
Beijinho grande
Sabes que essas histórias,
As contadas dessa forma,
Nem sempre...
Nem sempre são ouvidas como as contamos.
Mas...
Corremos o risco, não é?
Um Beijo meu
No escuro do vazio, contam-se histórias de vidas, feitas e vividas...
Histórias, vidas, canseiras...despidas no calor de um abraço...e num silêncio de mil palavras.
Desconcertante, de facto. Gostei do espaço, voltarei.
:)
Boa Páscoa.
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