29 de junho de 2008

As coisas e o resto

Um dia, no fim do mundo, quando o tempo acabou e o espaço encolheu, alguém chorou a alma e o desejo. Deixou-se cair por terra, levantou uma poeira pesada e ergueu os olhos para dentro de si. Ouviu um sussurro vindo das entranhas moribundas e sentiu um sopro de vida. Era chegado o instante de recriar o mundo, alargar a vida do tempo, romper as amarras do espaço.
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1 comentário:

ivone disse...

tens razão: as amarras devem romper_se...


bj

ps: onde descobres essas ilustrações?
interessantes...